quarta-feira, 10 de agosto de 2011

De volta!

Estamos estudando os eventos da última semana de Cristo conforme registro de Mateus.

Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.

Mateus 20.16

BATE-PAPO #01 Texto: Mateus 20.1-16

. Descreva uma ocasião em que você foi especialmente escolhido para uma determinada missão. Como se sentiu? Lembra-se como foi? Já chegou a ser pretendo em relação a algo que realmente desejava? Se isso aconteceu, como se sentiu na época?

Leia Mateus 20.1-16. Coloque-se na história. Como se sentiria se fosse um dos trabalhadores contratados no início do dia? E se fosse con­tratado no final do dia? O que Jesus está tentando demonstrar nos versículos 13 a 15 da parábola do proprietário de terras? O que significam as boas-novas do evangelho registradas no versículo 16?

. Por que ele escolheu você? Por que ele me escolheu? Francamente. Por quê? O que nós temos que possa interessar a ele?

A. Se você aceitou Jesus como seu Salvador, já refletiu sobre o que significa ter sido escolhido? Como você se sente diante disso?

B. Leia Efésios 1.11-12 e 1 Pedro 2.9. O que essas passagens dizem quanto ao fato de termos sido escolhidos por Deus? Qual é a importância de ser escolhido? Uma vez que fomos escolhidos por Deus, como isso pode modificar nosso modo de viver? Modifica o modo como você vive? Por quê?


Abaixo um comentário de Max Lucado sobre a passagem:

Jesus não está em Jerusalém. E não fala a seus inimigos. Está na zona rural de Jerico e com seus amigos. E é para esses amigos que Ele conta esta parábola.

Um proprietário de terras necessita de trabalhadores. Às seis horas ele contrata um grupo; todos concordam com o salário e são enviados ao local de trabalho. Às nove horas ele volta à agência de empregos e con­trata mais alguns. E ao meio-dia ele volta, e às 15 horas torna a voltar, e às 17 horas... você já sabe. Volta outra vez.

O ponto principal da parábola é a raiva daqueles que trabalharam doze horas em relação aos demais que receberam salário igual.

Desejo ressaltar um aspecto quase sempre esquecido nessa história: a escolha. Você consegue compreender? Aconteceu às nove horas. Aconte­ceu ao meio-dia. Aconteceu às 15 horas. E o mais impressionante, acon­teceu às 17 horas.

Cinco horas da tarde. Diga-me uma coisa: o que faz um trabalhador às 17 horas? A maior parte do serviço já foi feita. Os trabalhadores me­díocres chegaram na hora do almoço. Os últimos aproveitáveis chega­ram às 15 horas. Que tipo de trabalhador é deixado para ser escolhido às 17 horas?

Não fizeram nada o dia todo. São inexperientes. Despreparados. Incultos. Estão pendurados no degrau mais baixo da escada. São total­mente dependentes de um patrão misericordioso para lhes dar uma opor­tunidade que não esperavam.

A propósito, somos iguais a eles. Deixando de lado um pouco do orgulho, devemos aceitar o conselho de Paulo e analisar o que éramos quando Deus nos chamou.1 Você se lembra?

Alguns de nós eram educados e espertos, mas franzinos como papel machê. Outros sequer tentavam esconder o desespero. Sorvíamos o desespero. Cheirávamos o desespero. Matávamos o desespero. Vendíamos o desespero. A vida era uma busca de emoções. Estávamos à procura de um tesouro dentro de um baú vazio em um beco sem saída.

Você se lembra de como se sentia? Lembra-se do quanto transpirava de angústia em sua alma? Lembra-se de como se esforçava para ocultar a solidão até ela ficar maior do que você, e a partir de então tentava apenas sobreviver?

Atenha-se a essa cena por alguns instantes. Agora responda: por que ele escolheu você? Por que ele me escolheu? Honestamente. Por quê? O que nós temos que possa interessar a ele?

Intelecto? Francamente, será que chegamos a pensar por um minuto que temos — ou, quem sabe, teremos — um pensamento que ele não tenha tido?

Determinação? Posso respeitar isso. Podemos ser obstinados a ponto de caminhar sobre a água se formos chamados a fazer isso... mas será que o reino de Deus teria sucumbido sem nossa determinação?

E que tal dinheiro? Entramos no reino com um pequeno pé-de-meia. Talvez seja por isso que fomos escolhidos. Talvez o criador do céu e da terra pudesse fazer uso de um pouco do nosso dinheiro. Quem sabe o dono de todos os seres vivos e de todas as pessoas e também autor da História estivesse necessitando de algum capital e tenha vislumbrado em nós alguma possibilidade...

Entendeu o sentido?

Fomos escolhidos pelos mesmos motivos que os trabalhadores das 17 horas foram. Você e eu? Somos os trabalhadores das 17 horas.

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