quarta-feira, 15 de abril de 2009

A Origem do Ser Humano

"Quem Somos?" , "Pra onde Vamos?", "Como surgimos?"

Será que um dia poderemos ter uma resposta com certeza absoluta dessas perguntas?

Talvez nunca será possível! E me pergunto para que é possível? De uma meneira ou de outra sempre temos que ter e utilizar uma pequena palavra de suma importância na vida: fé.

Nesta semana (de 13 a 16/04/2009) acontece no Mackenzie o II Simpósio Internacional Darwinismo Hoje . Realizado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com o objetivo de promover um amplo debate sobre as interpretações do Darwinismo, do Design Inteligente e do criacionismo, o I Simpósio(em 2008) atraiu a atenção da mídia, dos estudiosos do assunto e de todos os interessados em questões como a origem da vida e o seu funcionamento.
O II Simpósio trata basicamente dos mesmos temas, mas avança um pouco, ao ampliar o número de palestrantes e debatedores representantes do Darwinismo, do Design inteligente e do criacionismo. Dessa forma, o Mackenzie procura manter o espírito da Academia como o local adequado para o debate, para o contraditório.
Não se pode mais, diante do avanço científico e das recentes descobertas da bioquímica, insistir-se numa única teoria como a explicação exclusiva da realidade. É necessário que todas as vozes sejam ouvidas nessas questões fundamentais, que tocam praticamente em todas as áreas do conhecimento e nos mais diversos setores da nossa vida.

Para BAIXAR os videos do congresso clique aqui !!

Pegando carona nessa temática exponho aqui um texto sobre o tema: "A Origem do Ser Humano" e especialmente na corrente a qual nós do bate-papo bíblico no Mackenzie acreditamos e defendemos.


Imagem e semelhança: O perfil do homem criado por Deus


- “Não, não pega. Não coma esta fruta Adão”. Acusava a sua consciência, apontando o que deveria ser feito. Mas Adão já estava completamente convencido, havia sido induzido pela mulher e pela possibilidade de ser como Deus, como se não bastasse “ser seu espelho”. Fizestes egoístas e desobedientes, capazes de existir sem admitir uma supremacia eterna. Dotou-lhes de auto-suficiência, coisa suficiente para não depender mais de ninguém e agir como bem entender. Não! Nada disso foi obra divina. Então se somos feitos à imagem e semelhança de Deus, por que essas características não batem com as de Deus?


Muitos argumentam que nascemos herdeiros do pecado, porem não pretendo me apegar a este raciocínio e sim à forma a qual fomos gerados. Talvez não saibamos por que Deus existe, mas Ele sabe por que nós existimos e devemos ter isso claro em nossas mentes. Além do antigo testamento inteiro que mostra Deus agindo e se relacionando com o povo de Israel, temos o próprio Cristo, o qual veio do céu, onde morava ao lado de Deus e viveu para mostrar que é possível viver como Deus, neste planeta!


Um olhar bíblico sobre o tema nos remete a carta de Paulo aos Efésios – a qual descreve o propósito da criação – nos versículos quatro e cinco do capítulo um, mostra que “antes da criação do mundo Deus já nos havia escolhidos para sermos dele” (v4); Deus já havia resolvido que nos tornaríamos seus filhos... pois este era o seu prazer e a sua vontade”(v5). E tudo isto através da vida de seu Filho, Jesus Cristo.


Diz um ditado popular “filho de peixe, peixinho é’. Então “filho de Deus, ....” Isso mesmo, podemos fazer esta analogia pois inicialmente Deus nos criou a sua imagem e semelhança e depois através da morte de seu Filho, Ele nos tornou filhos e herdeiros de seu Reino. Assim já não há mais motivos para baixo-estima, lamentações, chorumelos.


Vale à pena destacar a diferença entre ser semelhante e ser igual a Deus. Imagine dois irmãos gêmeos, eles são semelhantes, mas possuem costumes e gostos diferentes, logo, não são iguais. Ser semelhante não é ser igual. Nossa parte nisso tudo está em imitar as características de Deus, olhar em Deus como espelho, reavaliar nossas atitudes como compromisso com Deus e com o próximo, o amor e o verdadeiro interesse pelas coisas do Pai. Desta forma estaremos de fato voltando às origens, a verdadeira volta à bíblia, ou ao que ela nos leva: Deus.