segunda-feira, 17 de março de 2008

“DEUS É REALMENTE NECESSÁRIO?”

Viver sem Deus é hoje uma opção praticada por milhões de pessoas. Elas não são atéias nem hostis à religião; simplesmente consideram a religião algo antiquado e irrelevante para suas vidas modernas.

Por que Deus é essencial?
Psicólogos, filósofos e teólogos identificam competência do homem para refletir sobre a existência para dar sentido à vida.
"Eu estava falando com um grupo de executivos bem-sucedidos, e um deles, com cerca de 30 anos, disse que tinha um alto salário, uma família legal, mas sentia um buraco no estômago. E todos os outros fizeram um gesto com a cabeça, concordando com ele", contou a psicóloga e filósofa americana Danah Zohar, consultora de liderança estratégica para grandes empresas como Shell e Volvo.
Por que ser rico, poderoso e bem sucedido não significa estar completo? Por que tantas pessoas inteligentes e sensíveis às necessidades dos outros sentem um vazio em suas vidas?
Agora, o que psicólogos, filósofos e teólogos estão dizendo é que QI e QE podem trazer crescimento profissional e financeiro, mas, para ter paz interior e alegria, o ser humano precisa ter também inteligência espiritual. Precisa ter capacidade de encontrar um propósito para a própria vida e de lidar com os problemas existenciais que surgem em momentos de fracasso, de rompimentos e de dor.
O materialismo e o egocentrismo do mundo moderno provocaram uma grande crise existencial. As pessoas passaram a buscar a felicidade em bens materiais e não conseguem mais encontrar um sentido para suas vidas. "Elas estão caminhando em busca do nada", comenta o consultor de relações humanas e comunicação João Alberto Ianhez.
A necessidade humana de encontrar um sentido mais amplo para a vida acompanha o homem desde o seu surgimento. A novidade, agora, é que alguns cientistas americanos estão começando a encontrar evidências de que o cérebro humano foi programado biologicamente para fazer perguntas como: "Quem sou?", "Por que nasci?", "O que torna a vida digna de ser vivida?".
No início dos anos 90, o neuropsicólogo americano Michael Persinger e, mais recentemente, em 1997, o neurologista Vilayanu Ramachandran, da Universidade da Califórnia, identificaram no cérebro humano um ponto chamado de "ponto Deus" ou "módulo Deus", que aciona a necessidade humana de buscar um sentido para a vida.
Esse centro espiritual localiza-se entre conexões neurais nos lobos temporais do cérebro. Escaneamentos realizados com topografia de emissão de posítrons (antipartícula do elétron) mostraram que essas áreas se iluminam toda vez que os pacientes discutem temas espirituais ou religiosos. Essa atividade do lobo temporal tem sido ligada há anos às visões místicas de epilépticos e de usuários do alucinógeno LSD. Mas a pesquisa de Ramachandran mostrou, pela primeira vez, que o centro espiritual também está ativo nas demais pessoas. O "ponto Deus" mostra que o cérebro evoluiu para fazer perguntas existenciais, para buscar sentidos e valores mais amplos, diz Zohar.
O médico terapeuta José Ângelo Gaiarça não integra o grupo de estudiosos da inteligência espiritual, mas reconhece a importância de o ser humano ter um propósito maior na vida. "Isso não é novidade, é uma idéia muito antiga", comenta. Gaiarça acha, no entanto, que o questionamento existencial por si só não basta para acabar com o vazio da vida moderna. O importante, segundo ele, é as pessoas começarem a perceber que não estão sozinhas no mundo, que fazem parte de um todo e que estão ligadas a tudo que as cerca. Ter espírito de cooperação é, na opinião dele, a forma mais elevada de inteligência espiritual.
Para nós que já acreditamos em Deus e possuímos essa experimentação da fé, o que nos mantém fiéis é esse plano perfeito de Deus (Leia Efésios 1.4-10). Um motor de um carro precisa funcionar com gasolina porque foi projetado para isso. Da mesma maneira, Deus nos projetou para funcionar nele próprio, e longe dele não pode haver nenhum significado definitivo – apenas estados temporários de realização superficial.

Por que as pessoas buscam a Deus?
Você se lembra da propaganda do biscoito Tostines: "Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?".
Buscando motivos para justificar a pergunta temática deste texto deparei com a seguinte situação: “Devo buscar porque quero ou devo buscar porque preciso?”
A chave da propaganda da Tostines é "vende mais", isto é que é enfatizado na pergunta que coloca em si a importância da questão. O slogan, mesmo na forma de pergunta, afirma: vende mais e pronto! No caso de analisarmos a pergunta “Deus é realmente necessário?”, há uma grande diferença entre as duas situações.
O devo buscar porque quero, ocorre quando buscamos porque queremos já nos colocamos na condição de opcional.
No momento não preciso. Ou ainda. Agora estou precisando de Deus por causa de alguma coisa que me falta, logo quando preenchemos a nossa “falta” deixamos de buscá-lo, pois “já alcancei o que eu queria”.
Às vezes podemos até buscar como uma necessidade – a pessoa já tem tudo: família dinheiro, emprego estável com muitos benefícios e um belo cargo gerencial - de religião, quase como um protocolo “preciso fazer parte de um grupo religioso” ou ainda “estou procurando uma igreja em que EU me sinta bem”. Desta maneira ainda nos colocamos como opcional. Ele é necessário se eu quiser que Ele seja.
Já quando estou ciente de que “devo buscar porque preciso”, porque realmente necessito Dele, pois sem Ele vou perecer – sem Deus somos perecíveis, isto é, com data de validade. (Leia João 3:16 e 1 João 3:5) Também devo buscar porque tenho uma dívida para com Ele (1 Pedro 2:24 e 25) e há um preço dessa dívida a ser pago.
Sl 145.18, "Ele está perto de todos os que pedem a sua ajuda, dos que pedem com sinceridade".
Jr 29.13, "Vocês vão me procurar e me achar, pois vão me procurar com todo o coração".
Salmos 37.5, “Ponha a sua vida nas mãos do SENHOR, confie nele, e ele o ajudará”.

Pense na seguinte situação: quando você compra um carro você pode escolher se quer ar condicionado, os vidros e travas elétricas – isso é opcional. Já não pode escolher um carro sem Banco, volante ou motor – isso é essencial para o funcionamento do carro. Deste mesmo modo, Deus é essencial/ necessário e não apenas uma atividade opcional para minha vida.
Deus nos ama e se preocupa com nosso contentamento em relação ao encontro do significado definitivo que começa nesta vida e culminando na vida seguinte. Entretanto, o significado definitivo não pode ser encontrado fora do próprio Deus. A realização definitiva não depende de fatos externos – o que fazemos ou o que temos; ao contrario, depende do estado interno de nosso ser – quem somos.

As conseqüências da vida fora de Deus?
Quais os resultados devastadores de uma vida vivida longe do reconhecimento de que Deus existe e mantém o universo sob seu controle? É possível alguém se manter em paz com sua própria consciência, após haver decidido viver como se Deus não existisse?
Um exemplo claro das implicações do afastamento de Deus, saiu da boca do próprio Senhor Jesus e estão registradas na parábola do filho pródigo (Ler o capítulo 15:11-32 do Evangelho de Lucas) e que manifesta o imenso amor de Deus, o Pai que aguardava o retorno do filho e preparou um grande banquete quando ele voltou para seus braços arrependido.
As conseqüências temporais que uma pessoa sofre por rejeitar Deus e viver uma vida egocêntrica, são muitas; arrolaremos três. Primeira, há um preço a pagar individualmente à medida que sua vida desliza lentamente para as trevas e para longe da verdadeira luz da lei moral de Deus. Segunda, essa pessoa causará danos aos que se relacionam com ela – família e amigos. Terceira, a sociedade como um todo colherá os frutos amargos do egoísmo e do orgulho, que se manifestam de muitos modos, e são, em ultima instancia, o fator subjacente do colapso moral da nação toda. Essas conseqüências temporais, em muitos aspectos, servem como indicação ou advertência do que será o estado eterno de vida sem Deus (inferno).

quinta-feira, 6 de março de 2008

Nova Trilha, dia 15 de março

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